quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


Vergonha, Vergonhosa, Aberração !

Nada se justifica, em 1965, sobre o palanque de sua candidatura um Candidato a Vereador pelo município de Itapevi, defendia a seguinte opinião: QUE NO BRASIL CADEIA ERA SÓ PARA OS TRÊS P: POBRES-PRETOS-PROSTITUTAS. Pois bem, sábias palavras declinadas por aquele então candidato, que nesta feita quero copiá-las, pois a aplicação das leis, regras, punições, décadas depois permanecem apenas para os mesmo integrantes da sociedade. Os colarinhos brancos, os endinheirados continuam impunes na república do corporativismo. Fascistas, Inescrupulosos, Quadrilheiros, aplicam as leis aos desfavorecidos, os pés descalço, descamisados. 
Por fim, quero apenas citar o nome daquele então candidato, chamava-se Benedito Francisco Chaves (meu falecido e saudoso pai) que certamente estaria envergonhado de saber que a justiça bandeirante, por onde ele militou durante quase quatro décadas, se transformou num tribunal de exceção, de um berço de gângster a serviço do próprio bolso.

Por 15 votos a 9, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rechaçou agora à tarde a imediata aplicação de sanção aos desembargadores da corte que receberam pagamentos milionários.

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O presidente do TJ-SP, desembargador Ivan Sartori, abriu a sessão administrativa apresentando duas opções a seus pares: a adoção de imediata de contestação, medida que levaria à suspensão de crédito que os desembargadores ainda têm a receber, ou aguardar a defesa de cada um.

O Órgão Especial é formado por 25 desembargadores; os 12 mais antigos, 12 eleitos e o presidente do Tribunal. Votaram 24 magistrados. A maioria decidiu que o tribunal deve aguardar a apresentação de defesa de cada um dos desembargadores que receberam valores excepcionais, relativos a um período de 2006 a 2010.

Ao todo, 29 magistrados são alvos de averiguação pelo TJ-SP. Cinco deles são considerados "casos mais graves". Um desembargador, Roberto Vallim Bellocche, ex-presidente do TJ-SP, recebeu R$ 1,6 milhão. O atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, desembargador Alceu Penteado Navarro, recebeu R$ 420 mil. Navarro já apresentou sua defesa, alegando graves problemas de doença em família para justificar o recebimento antecipado.

O TJ-SP procura os motivos que levaram a esses pagamentos antecipados. A cúpula do maior tribunal estadual do País, com 360 desembargadores, afirma que os pagamentos eram devidos, por causa de férias e licenças premias não cumpridas.

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