quarta-feira, 2 de junho de 2010

Futebol: Não vejo ninguem na minha frente

Corinthians: A liderança do Corinthians após cinco rodadas do Brasileiro não é por acaso. Jogadores, comissão técnica e torcida resolveram fazer da competição nacional uma nova obsessão. E, focada, a equipe conseguiu 13 dos 15 pontos disputados.
A queda precoce na Copa Libertadores, disputa mais importante do clube no ano do centenário, teve seu impacto. Isso é uma realidade. Mas não impediu um bom início no Nacional – disparado, o melhor do clube na era dos pontos corridos.
Alguns fatores foram fundamentais para que a tristeza e lamentação para a queda diante do Flamengo virassem combustível nos jogos com Atlético-PR, Grêmio, Fluminense, Prudente e Santos – quatro vitórias e um empate.
A começar pelo próprio interesse do grupo. O ímpeto de jogadores & Cia. não lembra nem de longe o marasmo do ano passado, quando abriu-se mão do Brasileiro após a vaga garantida na Libertadores.
As manutenções de Mano Menezes e dos principais jogadores do elenco também podem ser considerados fatores importantes para a pontuação alta neste início. Apenas Morais, que nem jogava, foi embora após a saída da Libertadores.
Outra situação que favoreceu o início foi a postura dos torcedores. Apesar da tristeza com o fim do maior objetivo, os corintianos não abandonaram a equipe. Após cinco rodadas, o Timão é o clube de melhor média de público e renda, respectivamente, 21.701 pagantes e R$ 670.949,00 arrecadados por jogo.
O zagueiro William elogiou a maneira como a Fiel recebeu a queda na Libertadores. Para o capitão, seria quase impossível se reerguer da maneira que ocorreu se a pressão da arquibancada tivesse tirado a tranquilidade e o foco.
- Vou falar pela experiência que tive com Grêmio e Corinthians. No Sul, perdemos a final em casa e saímos aplaudidos, assim como ocorreu agora. Essa reação da torcida fez com que subíssemos ou até mesmo passássemos um maior tempo mais estável - afirmou.
- Essa reação foi fundamental para não deixar que nos abatêssemos. Buscamos força nisso. Queremos retribuir a confiança que eles vêm dando desde 2008. Nossa reação se deveu a isso - sentenciou.
OS MOTIVOS DA LIDERANÇA:
InteresseAo contrário do ano passado, quando disputou o Brasileirão sem motivação, por já ter conseguido vaga na Libertadores, a equipe entrou focada na disputa.
Mano MenezesEm vez de aceitar a imposição da uniformizada, Andrés bancou Mano no cargo e ainda renovou o contrato. E o trabalho de três anos continuou.
TorcidaApesar do baque com a saída da Libertadores, a Fiel resolveu ajudar a equipe desde o início. Prova disso é que o clube possui a melhor média de público.
ElencoMesmo com a saída do torneio sul-americano, o elenco não perdeu as principais peças. Mano pode utilizar o que tem de melhor, apesar das contusões.

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